É considerado artesanato de madeira todo e qualquer produto que, além de ser criado nas bases da manufatura, tem na madeira seu elemento principal. Quando este é o assunto, acabam sendo infinitas as possibilidades criativas.
Paralelamente a isso, ganha destaque um artigo recente publicado pelo Sebrae, instituição referência no segmento voltado ao micro e pequeno empreendedor, que aponta o artesanato de madeira como sendo um dos principais responsáveis pela conquista de prestígio junto ao público consumidor. Por mais que ainda haja necessidade de apoios para incentivo da atividade, objetos em madeira têm garantido renda maior a artesãos que priorizam a fabricação de objetos amadeirados, sejam eles entalhados ou marchetados.
Variedade
A variedade das origens e das aplicações é outro ponto que caracteriza o uso da madeira como matéria-prima. Não à toa, tem sido justamente este o elemento capaz de apresentar negócios sólidos aos mais diferentes perfis de artesãos.
Artesãos, muitas vezes com o apoio de designers, têm trabalhado com a madeira em itens que vão desde objetos de decoração até uma enorme variedade de produtos utilitários, acessórios pessoais, esculturas, mobiliários, etc…
A preocupação com o manejo sustentável é uma questão muito importante para a produção de objetos de madeira. Em sua maioria o artesanato faz uso de madeiras vindas de resíduos industriais, madeiras naturalmente caídas e encontradas na natureza, e também madeiras de reflorestamento, com certificação. Muitos artesãos têm permissão para extrair madeira devido ao seu trabalho ser oficializado e sua região estar dentro de área onde existe esse controle e permissão fornecida pelos órgão responsáveis. Em geral o volume de peças produzidas artesanalmente com madeira não impacta o meio ambiente, pois o próprio artesão tem esse cuidado com o manejo sustentável, sabendo que a geração da sua renda depende desse material e do ecossistema onde está inserido. O conhecimento desse manejo também é passado de geração em geração, de forma que haja muito cuidado com a preservação de cada espécie de vegetação, sua época de extração, forma, local, tamanho, idade da madeira, etc…
Ao lado de todo esse cuidado e versatilidade, também se faz justo pontuar que as peças em madeira atraem os consumidores por questões como beleza e exclusividade, uma vez que cada pedaço da matéria-prima é diferente dos demais. Distintos estilos de veios, tons, cores que vão desde o branco, até vermelhos e roxo, passando por infinitos tons de marrons, ditam o ritmo deste segmento tão aquecido no mercado nacional e internacional.
É geracional!
As técnicas de entalhe e marchetaria são transmitidas de um artesão a outro, atravessando gerações. Dentro deste contexto, ganha força a construção de padrões decorativos criados através das técnicas que expressam o estilo da família ou do grupo, que inicialmente são replicadas pelos aprendizes, que com o tempo criam sua própria identidade.
O uso de objetos de madeira fazem parte do movimento ESG, sigla em inglês que significa “Environmental, Social and Governance”, em português “Ambiental, Social e Governança”, que prioriza essa atenção às pessoas e ao meio ambiente, desde a sua fabricação até o seu consumo e destino final, de forma consciente e responsável!
Junte-se à FUCHIC nesse movimento que valoriza nossos arteãos, nossa arte, nossa matéria-prima e nosso planeta!