Sementes utilizadas no Artesanato Brasileiro

Hoje vamos falar sobre o uso das sementes na fabricação de acessórios pessoais!

No Brasil temos sementes em abundância, dos mais variados tamanhos, formatos e cores.

Após passar por um tratamento para combater a proliferação de insetos e processos naturais de decomposição, as sementes são lavadas, lixadas, polidas e tingidas e ficam prontas para a furação e montagem dos acessórios.

As sementes são as missangas naturais, são como contas, que unidas se transformam em brincos, colares, pulseiras, até mesmo bolsas e cintos!

Quando usamos sementes para nos enfeitar, estamos nos inspirando nos povos indígenas originários que usam os acessórios feitos com sementes como adornos para suas vestimentas no dia a dia e também nas festas, celebrações e rituais, em conjunto com outros materiais de origem animal, como penas, dentes, bicos, etc…

As sementes significam a multiplicação da vida, a possibilidade de continuidade das espécies dos vegetais, além de serem alimento e por isso são consideradas sagradas pelos povos originários.

No Brasil temos 5 biomas, que são: Floresta Amazônica, Cerrado, Pampas Gaúchos, Mata Atlântica e Caatinga. Cada Bioma tem suas espécies de vegetação, conforme a região e o clima.

Toda essa riqueza podemos perceber na quantidade e variedade de sementes que conhecemos através do artesanato brasileiro!

Algumas das sementes mais usadas para as chamadas Biojóias são: Açaí, Jarina, Buriti, Paxiúba e Olho de Boi.

A maioria dessas sementes vêm das Palmeiras com os mesmos nomes, e são coletadas no chão antes de germinarem. As sementes são como castanhas, e têm sua parte interna mole e comestível, por humanos ou por animais, sendo importante fonte de vitaminas e minerais.

A Jarina é uma semente grande que quando seca fica muito dura e resistente. Tem a cor branca e é conhecida como o Marfim da Amazônia. Pode ser usada inteira, em partes ou em fatias. Fica linda tingida ou mesmo na sua cor natural!

O Açaí é uma pequena semente, que por ser muito abundante é descartado após a retirada da sua parte externa, a polpa, muito nutritiva, que é usada para produzir sorvetes e cremes.

Mais uma vez vemos que o artesanato nos ensina sobre o nosso Brasil. Ele nos apresenta materiais, biomas, regiões, histórias e técnicas que sem ele, não teríamos a chance de conhecer!

Venha com a gente redescobrir o Brasil!

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